sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A beleza atrave's do tempo

O padrão de beleza mudou muito nos últimos tempos. Na época da Renascença o padrão “gordinha” era sinônimo de beleza pois demonstrava que a família da referida mulher era abastada. Na Idade Média, a ideia de fertilidade imposta como contraponto de uma época de matanças ocorridas nas cruzadas, trazia uma mulher de quadril largo e ventre avolumado.

Foi somente na década de 20 que a possibilidade de outros padrões de beleza foi real. Veio então, o padrão clássico muito bem representado por um mito do cinema: Greta Garbo. Depois essa beleza clássica passou a ser representada pelo rosto da sueca Ingrid Bergman e pela beleza latina da mexicana Maria Félix. Mais tarde vem Audrey Hepburn e muda o padrão, agora, bonita mesmo era mulher magra, esguia. Mas, outro tipo de beleza continuava a despertar paixões e outros sentimentos nos homens de todo o mundo era a beleza agressiva, sensual como a de Edna Purviance. Depois, veio o tipo misterioso e sensual de Rita Hayworth e a beleza agressiva, alegre e muito sensual também de Sofia Loren. No final dos anos 50 surgiram outras mulheres que representaram essa beleza agressiva.

A americana Marlyn Monroe marcou os anos 50 com suas curvas acentuadas e coxas fartas. A francesa Brigitte Bardot foi o grande padrão de beleza dos anos 60 e 70. Esta, também era formosa com suas curvas e lábios carnudos e consolidou o legado de Monroe. Mas, em meados da década de 60, a londrina Twiggy estabeleceu o padrão de beleza esquálido. Já, no final dos anos 60 outro padrão de beleza sensual, agressiva: Raquel Welch, conhecida pelo seu corpo sarado.

Inaugurando a era das tops surge Cindy Crawford. Na década de 90, é a vez de Kate Moss reformular o conceito de sex appeal e, andrógina, deixa personifica uma beleza totalmente avessa aos moldes anteriores.
Todas essas mulheres são sinônimos de beleza, impostos pelo cinema e pela moda no mundo todo e no Brasil. Umas mais magras, outras mais voluptuosas. Não podemos esquecer ainda Linda Evangelista, Cameron Diaz, Gisele Bündchen, Jessica Biel, Alessandra Ambrósio e tantas outras.

Apesar da variação das descrições de beleza, a marca de fertilidade, do belo e da saúde, a cintura fina, sempre foi um símbolo imutável de beleza e feminilidade que perdurou por séculos.

Importante destacar que a beleza também está ligada a auto-aceitação: valorize seus pontos fortes, melhore o que é possível melhorar dentro das suas condições físicas, psicológicas e materiais, afinal, a beleza quem faz somos nós!

Texto de Danusa Pasqual